segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A MUSA INCENDIÁRIA

(Por Diego EL Khouri)

Sou o incendiário das ruas de Stalingrado
Meu pênis-fogo não sacia sua fome de amor
Olhos turvos perante a noite no deus prenhe-tesão
Alimento a vida em suas pernas poetisa gazela leoa
Tua bunda toda boa é guerra sem cortes
Pornografia sem censura inflamação louca
Minha assinatura fecha o ponto abarca a vida
A sede produz correntezas
Conduzindo o esperma às lágrimas que te moldaram nua
Poesia deve ser uma viagem chula (profunda) absurda
Bombardeio insensível na sensibilidade da noite
Te chupo toda gazela louca
Que escreve poesias com a alma rouca cheia de força
insubmissa perante falos submissa perante orgasmos
calcinha enfiada no cume da madrugada
arranco com os dentes
onde vejo um líquido branco molhar sua vagina de espanto.

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