sexta-feira, 9 de outubro de 2015

REFLEXÃO

Por: Diego El Khouri

Para as pessoas trancafiadas nas amarras do comum e mergulhadas na facilidade da mobilidade intelectual eu não passo de um louco desbocado, bêbado e boêmio das noites incomuns como um palhaço noturno sedento de fogo e palavras. Um outsider on the road como já definiram, ou para outros, o "filho da exclusão", vagabundo nato. Mas, de forma independente e corajosa (e Millet já falava que para se produzir arte "é preciso dar o sangue") continuo produzindo minha arte à margem e com a fidelidade de quem sabe o que quer e com uma verdade ímpar. Não comecei ontem como muitos acham. Meu primeiro livro (um romance com 100 páginas intercalando alguns desenhos) escrevi aos 8 anos de idade e sempre levei a sério meu ofício. E se ainda algumas pessoas tendem a me rotular de louco estou cagando e andando. Faço minha arte com a maior liberdade possível e sem rabo preso (coisa rara hoje em dia).


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