quinta-feira, 29 de outubro de 2015

EXPOSIÇÃO PROJETO CAIXA ART IN BOX

Mais uma exposição bacana que vou participar. Dessa vez no Município de Valinhos em São Paulo. Agradeço o artista plástico Alvaro Azzan pelo convite!



sábado, 24 de outubro de 2015

XVI COLETIVA DE ESCULTORES E PINTORES DO MOVIMENTO SANTUÁRIO DA ARTE


Mais uma bela exposição que participo, e detalhe, minha mãe, a artista Sumaia El Khouri também vai estar expondo seu trabalho:


Abertura: 27 de Outubro (2015)
Horário:   19 horas
Local:  na Assembleia Legislativa!!!

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

NA RUA SE FAZ ARTE



Título: Na rua se faz arte
Técnica: óleo s/ tela
Tamanho: 40 cm x 50cm
Artista: Diego El Khouri

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

FALA "AÊ", PORRA!!!

Por; Diego EL Khouri


Em breve estarei lançado o fanzine edição nr. 01 chamado FALA "AÊ", PORRA!!! com poesias, cartuns, delírios, aforismos, palavras esparsas, pensamentos, loucuras, desenhos, uma entrevista com Sylvio Passos, o fundador do primeiro fã clube oficial de Raul Seixas, parceiro de algumas músicas, além de responsável pelo LP "Let Me Sing My Rock n'Roll" (1985). Assim que lançar aviso por aqui e os interessados entrar em contato comigo pelo email elkhouriartes@gmail.com ou facebook    https://www.facebook.com/diego.elkhouri

Nome: FALA "AÊ", PORRA!!! 
Capa e contra capa: coloridos
Miolo: preto e branco
Páginas: 32




sexta-feira, 9 de outubro de 2015

REFLEXÃO

Por: Diego El Khouri

Para as pessoas trancafiadas nas amarras do comum e mergulhadas na facilidade da mobilidade intelectual eu não passo de um louco desbocado, bêbado e boêmio das noites incomuns como um palhaço noturno sedento de fogo e palavras. Um outsider on the road como já definiram, ou para outros, o "filho da exclusão", vagabundo nato. Mas, de forma independente e corajosa (e Millet já falava que para se produzir arte "é preciso dar o sangue") continuo produzindo minha arte à margem e com a fidelidade de quem sabe o que quer e com uma verdade ímpar. Não comecei ontem como muitos acham. Meu primeiro livro (um romance com 100 páginas intercalando alguns desenhos) escrevi aos 8 anos de idade e sempre levei a sério meu ofício. E se ainda algumas pessoas tendem a me rotular de louco estou cagando e andando. Faço minha arte com a maior liberdade possível e sem rabo preso (coisa rara hoje em dia).


quarta-feira, 7 de outubro de 2015

OUTSIDER /ON THE ROAD

Por: Diego El Khouri 

Preciso de álcool, uma dose de qualquer coisa, mas o sono me pegou de assalto. Não comecei ontem nem hoje na jornada diáfana e misteriosa das artes. Morei em vários lugares. Muquifos imundos rodeado de artistas, bêbados, drogados, filósofos e vagabundos de toda espécie - demônios que me visitavam de dentes cerrados e a selvageria de versos improvisados. Lembro que acolhi em minha humilde moradia por três meses um hippie gringo que me ensinou muito sobre o cultivo de ervas e cogumelos afim de abraçar a poesia com a intensidade de farol e não coadjuvante; Invadimos festas, desafiamos autoridades, recitamos totalmente sem roupa em um sarau (escandalizando os reacionários de forma intempestiva) e até num bar underground do centro de Goiânia fizemos um playboy prepotente que humilhava um garçom beber o mijo de uma amiga, um affer do hippie que me apresentou a ayahuasca que eu procurava há quase 1 ano e não encontrava em lugar nenhum. No melhor estilo On the road atravessei cidades, e passei a não ter mais moradia fixa: às vezes me alojando em Goiânia, outras vezes em algum interior de Goiás, indo e vindo numa ânsia desenfreada de Vida. Morei em diversos momentos no Rio de Janeiro. Bebi na poesia elétrica primitiva selvagem de Edu Planchêz o dionisíaco que sempre habitou em mim. Vagabundamos por aí. Transtornamos na Lapa, embevecidos na cidade-vertigem. Reneguei até o momento o mundo acadêmico e segui nas minhas leituras e estudos de forma voraz e intensa. Roberto Piva dizia que "poeta tem que cair na vida, deixar de ser broxa pra ser bruxo". Sou no fundo um bárbaro. Outsider dançando nu na corda bamba. Como o bardo Ikaro Maxx relata no belíssimo livro intitulado SALIVA, também "sei o que é o sofrimento e o que é o prazer. Sei também como é ser taxado de estranho & doente pelos próprios familiares." Reneguei as facilidades para viver uma vida errante. A minha cultura provém dos livros, claro, mas principalmente da existência em si. Sinto que a estrada me chama. Rever amigos, poetas fabulosos como Frederico Graniço ou o Xandu Dos Ratos. Espero ver Rubem Zachis ressurgindo de mais um hospício, resplandecente com sua música em alto nível de capacidade criativa sem as chagas que trucida sua alma. Sei também o que é loucura. Momentos difícéis tods nós passamos. Escalar montanhas... Sair das paredes que me devoram. Mas preciso sobretudo de álcool. Muito álcool. Certo dia conversando com João Colagem relatei sobre a caretice que impera aqui e que muito me incomoda. Mas ele tem razão, não é apenas nessas paragens que a cegueira está se tornando substância comum. A sociedade está mergulhada num processo de emburrecimento e paumolice tremendo. O sistema como sempre trabalhando de forma "certa" (considere bem as aspas). Não sei pra onde minha arte vai me levar e que consequências trará futuramente pra minha vida... Sei que preciso de álcool, muito álcool .. 
Mas na minha jornada a poesia sempre será o núcleo existencial para fugir do banal e da caretice que tanto me enoja.





terça-feira, 6 de outubro de 2015

LEITURAS

Diego El Khouri:

Lendo a biografia de Ernesto Guevara, escrita por Paco Ignacio Taibo II descobri poetas (que Che admirava) e que não conhecia. Ele era um leitor bastante voraz, gostava desde Neruda a Walt Whitman, escritores que sempre fizeram parte de minhas leituras, e outros que não conhecia como César Vallejo que tenho o prazer de postar abaixo um belo poema de sua autoria:

LOS HERALDOS NEGROS

(César Vallejo)

Hay golpes en la vida tan fuertes... Yo no sé!
Golpes como del odio de Dios; como si ante ellos,
la resaca de todo lo sufrido
se empozara en el alma... Yo no sé!

Son pocos, pero son... Abren zanjas oscuras
en el rostro más fiero y en el lomo más fuerte.
Serán tal vez los potros de bárbaros atilas;
o los heraldos negros que nos manda la Muerte.

Son las caídas hondas de los Cristos del alma,
de alguna fe adorable que el Destino blasfema.
Esos golpes sangrientos son las crepitaciones
de algún pan que en la puerta del horno se nos quema.

Y el hombre... Pobre... pobre! Vuelve los ojos, como
cuando por sobre el hombro nos Ilama una palmada;
vuelve los ojos locos, y todo lo vivido
se empoza, como charco de culpa, en la mirada.

Hay golpes en la vida, tan fuertes... Yo no sé!


sexta-feira, 2 de outubro de 2015

VAGIDOS DA VAGINA

(Por Edu Planchêz)

Eu, Eriberto Leão Diego El Khouri:
o Povo do Vento da meia-noite,
os dançarinos do abismo, pombas-giras-do-absoluto, 
esperando pelo sol...
desce 3 absintos, desce a porra toda!
O caralho a quatro,
essa bundinha de muitos quilates
E não fode e fode tudo
Das galhas do cânhamo
aos rugidos do leopardo de Antuérpia,
aos vagidos da vagina