segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

FATAES NATAES (SONETO 3089)

]
Repassando o email que Glauco Mattoso me mandou: 

Retribuindo seu optimo texto.
Mattoso entrando no espirito natalino e preparando seu chartão:"

 FATAES NATAES (SONNETTO 3089)


Natal! Que desejar, sendo sincero,
a alguem que considero? Peço então
que aquelle homem do sacco vermelhão
penetre no buraco, dizer quero...

Da sua chaminé! Que ganhe, espero,
algum peru carnudo e, pelo vão,
lhe venha a pomba! Vão das pernas? Não!
Da telha! E agoure sorte à hora zero!

Emfim, neste Natal, eu lhe desejo
esguichos, gritos, risos! Fique claro,
refiro-me à champanhe! E vale o ensejo:

Pendure a meia usada! Assim, meu caro,
que a noite escurescer, eis o que almejo:
trocar por nova, e um mimo eu ganho ao faro!


///

Nenhum comentário:

Postar um comentário